Olá Pessoal, tudo bem?
Hoje quero trazer para vocês alguns comentários, pontos de vista, obras literárias e filmes, que possuem como pano de fundo a existência de um diário pessoal e/ou cartas trocadas entre os personagens principais.
Quando pensamos em diário, normalmente nos vem a cabeça a idéia daqueles cadernos onde relatamos nossos mais íntimos desejos, receios e segredos, onde narramos os acontecimentos a partir de datas marcadas, mas isso não acontece em O Diário de Suzana para Nicolas, pois o mesmo não traz estas datas marcadas no cabeçalho/início das informações. Particularmente, achei esta forma de relatar as informações, bem interessante, pois mesmo não podendo acompanhar cronologicamente a ocorrências dos fatos, o autor nos permite perceber de forma bem clara e específica a passagem dos dias e do tempo... Ponto extra para James Patterson!
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Pesquisando na internet sobre o surgimento dos diários, encontrei sugestões de que o início dos diários aconteceu nos primórdios da civilização, quando os homens pré-históricos relatavam seus conhecimentos e acontecimentos através de pinturas nas paredes das cavernas, cavernas estas aonde era difícil o acesso, dando a impressão de que os desenhos realmente eram “secretos”.
Como forma de escrita, os diários e as cartas, tem seu apogeu no século XVIII, através do escritor Goethe com o livro Sofrimentos do jovem Werther (1775) onde o mesmo relata através de cartas, um romance conturbado e trágico.
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Mas apenas no século XX, o mercado editorial atinge, através da utilização de diários e/ou cartas, o boom mercadológico, desta técnica literária.
Mas, o que move milhares de leitores a se interessarem por este gênero de textos autobiográficos, de ficção e não ficção? Na minha modesta opinião, de leitora fascinada por diários, acredito que seja a curiosidade, o desejo do ser humano pelo conhecimento da individualidade alheia, para vislumbrar através dos detalhes triviais relatados em diários/cartas, o reconhecimento de si mesmo no outro. Claro que esta identificação não acontece apenas na leitura de diários, mas neste gênero em específico, existe a crença de que o que está sendo descrito é pura realidade, fazendo com o que o leitor se sinta “íntimo” do escritor. Transformando a leitura numa conversa, num bate papo ou num simples desabafo.
Abaixo citei alguns exemplos de livros/filmes inspirados em diários/cartas para atender a maior parte dos gostos, ok? Vamos lá:
DRACULA DE BRAM STOKER - escrito no ano de 1897, um clássico, que se utiliza da técnica epistolar (utilização de cartas, diários) para contar a história do conde Drácula e sua busca pela noiva a muito tempo perdida. Possue várias versões cinematográficas.
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Capa da 1º Edição - Google Images |
Diário de Anne Frank – Escrito pela própria Anne Frank, enquanto esteve escondida em Amsterdam junto com sua família, para fugir e evitar as atrocidades da ocupação nazista, durante o ano de 1942 e 1944. O livro foi transformado em filme no ano de 1959.
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Diário de um banana – série de livros escrita por Jeff Kinney, relata o dia-a-dia de um adolescente, que quer se tornar famoso e popular. Com o seu primeiro livro da série, Jeff recebeu o título de best seller e suas tiragens foram traduzidas para 28 idomas. Os livros já foram transformados em filmes.
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Diários do vampiro – série de livros de romance/terror, o triangulo amoroso escrito por Lisa Jane Smith, tornou-se febre entre os jovens e adolescentes, rapidamente virando um sucesso de vendas, foi transformado em série televisiva, apresentada pelo canal Warner.
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E vocês, que livros/filmes incluiriam nesta pequna lista?
Um beijinho e até a próxima!
PS: já comecei a ler o livro da vez (O Historiador) e tenho certeza que lá vocês também encontrarão relatos sobre diários e cartas... então não fique de fora desta nova leitura e mãos a obra!!!!